A presidenta Dilma Rousseff sancionou lei aprovada pelo Senado que
inclui o político gaúcho Leonel Brizola no Livro dos Heróis da Pátria, que
homenageia brasileiros que se destacaram na defesa e construção da história
nacional. A lei foi publicada hoje (29) no Diário Oficial.
O livro, com páginas de aço, fica exposto no Panteão da Pátria, na
Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Fundador do PDT, Leonel de Moura Brizola nasceu em 1922, em Carazinho,
no Rio Grande do Sul, e morreu no Rio de Janeiro, em 2004. Foi o único político
brasileiro a governar dois estados diferentes: o Rio Grande do Sul e o Rio de
Janeiro. Também foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual e deputado
federal.
Brizola teve participação expressiva na luta contra a ditadura militar
e, após o golpe de 1964, viveu no exílio no Uruguai, Estados Unidos e Portugal
até voltar ao Brasil com a Lei da Anistia. Foi candidato à Presidência da
República por duas vezes e candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da
Silva na eleição de 1998, quando foram derrotados por Fernando Henrique
Cardoso.
O nome do político gaúcho vai aparecer no livro ao lado de nomes como
Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Dom Pedro I, Duque de Caxias, Alberto Santos
Dumont, Chico Mendes, Getúlio Vargas, Heitor Villa Lobos e Anita Garibaldi,
entre outros.
Prazo
A lei sancionada por Dilma também altera o tempo necessário para que
uma personalidade possa ser homenageada no Livro dos Heróis da Pátria após sua
morte, de 50 para dez anos. “A distinção será prestada mediante a edição de
lei, decorridos 10 (dez) anos da morte ou da presunção de morte do
homenageado”, diz a nova redação.
MSN
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