“Sou Índio, sou brasileiro. Sou independente?
Índio
Sou brasileiro
Mas tenho vergonha do passado
E do presente
Quando aqui chegaram “os donos do mundo”
Pra usar o alheio e servir de mau exemplo às futuras gerações – presente vivido
Portanto me envergonho do que aconteceu em mil e quinhentos
Sou brasileiro!
Mas tem uns “mas”
Mas tem pessoas desonestas
Mas tem prostituição infantil
Mas tem o perigo constante
E é aí que baixo minha cabeça
Quando me lembro da corrupção com consequências imediatas
Posso até dizer que sou brasileiro…
Mas preciso dizer tantas coisas:
Salário minguado
Desvios de verbas
Paraísos fiscais
Também tenho que dizer:
O paraíso dos ricos é o inferno dos pobres.
Sou brasileiro!
Mas queria ser daquele belo tempo
Dos índios tupis
Da tribo guerreira
Do povo caraíba
Dos Jês e Tupinambás.
Queria ser do tempo
Em que ninguém era brasileiro
Não precisávamos de dinheiro.
Vivíamos em tribos reunidas, compartilhando os mesmos ideais.
Não havia corrupção, nem ganância pelo poder.
Não havia miséria, nem salários de fome.
Vivíamos da terra, do que nos dava a Mãe-Natureza.
A aldeia era o nosso lar.
Mas amo minha terra
Ela não tem culpa
Só quer o nosso bem-estar social…
Bem que ela tenta produzir e repartir o pão”
Índio
Sou brasileiro
Mas tenho vergonha do passado
E do presente
Quando aqui chegaram “os donos do mundo”
Pra usar o alheio e servir de mau exemplo às futuras gerações – presente vivido
Portanto me envergonho do que aconteceu em mil e quinhentos
Sou brasileiro!
Mas tem uns “mas”
Mas tem pessoas desonestas
Mas tem prostituição infantil
Mas tem o perigo constante
E é aí que baixo minha cabeça
Quando me lembro da corrupção com consequências imediatas
Posso até dizer que sou brasileiro…
Mas preciso dizer tantas coisas:
Salário minguado
Desvios de verbas
Paraísos fiscais
Também tenho que dizer:
O paraíso dos ricos é o inferno dos pobres.
Sou brasileiro!
Mas queria ser daquele belo tempo
Dos índios tupis
Da tribo guerreira
Do povo caraíba
Dos Jês e Tupinambás.
Queria ser do tempo
Em que ninguém era brasileiro
Não precisávamos de dinheiro.
Vivíamos em tribos reunidas, compartilhando os mesmos ideais.
Não havia corrupção, nem ganância pelo poder.
Não havia miséria, nem salários de fome.
Vivíamos da terra, do que nos dava a Mãe-Natureza.
A aldeia era o nosso lar.
Mas amo minha terra
Ela não tem culpa
Só quer o nosso bem-estar social…
Bem que ela tenta produzir e repartir o pão”
Davi Machado Portela, Coreaú - CE