Uma criança com epilepsia conquistou o direito de usar um medicamento a base de Canabidiol (CBD), derivado da maconha, e abriu um precedente para o tratamento de doenças com a droga no país. A decisão liminar da Justiça Federal em Brasília, desta quinta-feira (2), determinou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entregue o remédio à família do menor. Ao usar o medicamento, Anny, de quatro anos, deixou de sofrer crises convulsivas. A família comprava o medicamento de forma clandestina, pela internet. Na compra mais recente, a Anvisa reteve o produto e cobrou explicações da família, que entrou com pedido de liberação na Justiça. A liberação pode ajudar outros pacientes no Brasil que dependam de drogas sem registro no país. Para conseguir a liberação do Canabidiol, o advogado da menina sustentou que a substância não é proibida no país. “É o primeiro caso do Brasil e abre um precedente muito importante. Tenho convicção de que pode servir de referencia para outros tratamentos”, afirmou o defensor Luiz Fernando Pereira ao site O Globo.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Paulo Souto é o candidato da oposição ao governo da Bahia
Parece que a novela na candidatura da oposição ao governo da Bahia chegou ao fim, pelo menos para o PSDB e o DEM, já para o PMDB o enredo continua individualmente.
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) decidiu pela candidatura de seu correligionário, o ex- governador Paulo Souto, que também tinha a preferência pela maioria dos deputados na oposição e lidera as pesquisas de consumo interno do grupo.
Já o ex- deputado federal e ex- ministro, Geddel Viera Lima, deve lançar sua candidatura avulsa e já conversa com alguns partidos.
Segundo análise de alguns deputados, duas candidatura da oposição, atrapalha os planos do prefeito ACM Neto de retomar o governo da Bahia das mãos do PT. A quem diga que a oposição vai jogar a última cartada, para manter Geddel e o PMDB na união das oposições.
Fonte: Blog Agravo
Será que foi erro mesmo?
IPEA ERROU !
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
informou nesta sexta-feira (4) que errou ao divulgar na semana passada pesquisa
segundo a qual 65,1% dos brasileiros concordam inteiramente ou parcialmente com
a frase "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser
atacadas". De acordo com o instituto, o percentual correto é 26%. O
diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Rafael Guerreiro Osório, pediu
exoneração assim que o erro foi constatado, informou o instituto. A pesquisa,
intitulada "Tolerância social à violência contra as mulheres", teve
ampla repercussão. A presidente Dilma Rousseff chegou a comentar por meio do
microblog Twitter. Com base nos dados da pesquisa, ela disse que o país tem
"muito o que avançar no combate à violência contra a mulher".
Em razão da pesquisa, a jornalista Nana Queiroz, de
Brasília, lançou um protesto chamado "Eu não mereço ser estuprada",
que se espalhou pelas redes sociais, com fotos de homens e mulheres
reproduzindo a frase em fotos pessoais. Pelo Twitter, ela disse que foi
ameaçada de estupro devido à repercussão da campanha e recebeu a solidariedade de
Dilma.
A ministra da Secretaria de Políticas para as
Mulheres, Eleonora Menicucci, também aderiu à campanha e publicou foto com os
dizeres "As mulheres não merecem ser estupradas". Segundo o Ipea, a
pesquisa ouviu 3.810 pessoas entre maio e junho do ano passado em 212 cidades.
Do total de entrevistados, 66,5% são mulheres. Em nota divulgada nesta sexta, o
instituto pede desculpas e informa que "o erro relevante" foi
motivado por uma troca de gráficos que inverteu resultados de duas das questões
– "Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar"
e "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser
atacadas". "Com a inversão de resultados entre as duas questões,
relatamos equivocadamente, na semana passada, resultados extremos para a concordância
com a segunda frase, que, justamente por seu valor inesperado, recebeu maior
destaque nos meios de comunicação e motivou amplas manifestações e debates na
sociedade ao longo dos últimos dias", diz o texto da nota.
Apesar do erro, a nota do Ipea afirma que as
conclusões gerais da pesquisa "continuam válidas". "Pedimos
desculpas novamente pelos transtornos causados e registramos nossa
solidariedade a todos os que se sensibilizaram contra a violência e o
preconceito e em defesa da liberdade e da segurança das mulheres", afirmou
o instituto.
Assinar:
Postagens (Atom)