sábado, 4 de abril de 2015

Homem é libertado nos EUA após ficar 30 anos no corredor da morte

Anthony Ray Hinton
Austin (EUA), 3 abr (EFE).- Anthony Ray Hinton, homem condenado a morte em 1985 pelo assassinato de duas pessoas no Alabama, nos Estados Unidos, foi libertado nesta sexta-feira após 30 anos preso, após ter sua inocência provada em novo julgamento.

Amigos e familiares receberam Hinton, agora com 59 anos, em sua saída da prisão de Jefferson County, localizada na cidade de Birmingham.

O caso do agora homem-livre, remonta a uma onda de violentos assaltos a lanchonetes da região, e em que foram assassinados gerentes de diferentes estabelecimentos, John Davidson e de Thomas Wayne Vason.

Um funcionário de um dos locais assaltados, ficou ferido e reconheceu Hinton como responsável por uma das mortes. O testemunho e uma arma achada na casa da mãe do suspeito, serviram para que a promotoria estabelecesse uma inquérito.

A pistola, segundo os advogados de acusação teria sido utilizado para matar Davidson, Vason e ainda cometer um terceiro crime. Hinton acabou condenado a morte, mesmo não ter antecedentes e após superar um depoimento com polígrafo.

Em 2002, um grupo de advogados que se organizam pelo igual direito à justiça de todos os cidadãos, demostraram que a pistola achada na casa da mãe de Hinton não foi a mesma utilizada nos homicídios, e a partir daí iniciou batalha para a Suprema Corte reabrir o caso, o que só aconteceu no ano passado.

A defesa ainda provou que os promotores que atuaram no caso tinham histórico de discriminação racial, o que contaminou o julgamento, pois o acusado era negro. Além disso, os advogados de Hinton questionaram a qualidade do representante público que foi designado a defendê-lo.


Depois da sentença que declarou Hinton inocente, o juiz do caso ordenou sua soltura ontem, o que acabou sendo acatado hoje. Este é o 152º preso que estava no 'corredor da morte', a ser libertado, segundo dados de uma ONG AMERICANA.
Fonte: MSN

'Adolescente de 100 anos' morre aos 17 na Inglaterra

Hayley Okines, em foto de 2009 (BBC): Hayley escreveu sua autobiografia aos 14 anos
Uma menina britânica com uma rara disfunção genética morreu nesta quinta-feira aos 17 anos, após anos de ativismo para despertar atenção à doença. Hayley Okines ficou conhecida como a "adolescente de 100 anos de idade" por conta da progeria, ou mal de Hutchinson-Gilford, que acelera o envelhecimento do corpo em sete a oito vezes em relação ao normal.

Ela havia escrito sua autobiografia aos 14 anos e fez diversas aparições públicas para falar sobre sua saúde.O mal também causa problemas cardíacos, restringe o crescimento e provoca perda de gordura corporal e pelos. O prognóstico médico inicial era de que Hayley não viveria além dos 13 anos, mas ela viajou aos Estados Unidos para se submeter a um tratamento pioneiro.

Em entrevista à BBC em 2012, Hayley disse que na época havia o conhecimento de apenas outras 80 pessoas que também eram portadoras da doença. Ela e sua família receberam doações para financiar seu tratamento médico e para conscientizar o público sobre a doença.

Diagnóstico

A mãe de Hayley percebeu que a menina tinha problemas de saúde quando tinha apenas um ano, porque não ganhava peso. Mas só depois de um ano de exames que ela foi diagnosticada com a progeria. A família tentou manter uma vida normal para Hayley, que estudou em escolas comuns até a pré-adolescência, quando um deslocamento de quadril a impediu de ir à escola e ela passou a estudar em casa.


Sua mãe anunciou a morte da filha dizendo que "ela foi para algum lugar melhor. Deu seu último suspiro nos meus braços". Hayley passava por um tratamento contra a pneumonia. A britânica Phoebe Smith, cuja filha Ashanti, de 11 anos, também sofre de progeria, disse que a história de Hayley serviu de consolo para outras famílias."Ela sempre será amada. Ela é minha inspiração - ela e sua mãe."

Fonte: MSN