quinta-feira, 16 de abril de 2015

Alex da Piatã debate situação da regulação da Sesab em Comissão da Assembleia

Em sessão presidida pelo deputado Alex da Piatã (PMDB), a comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia conheceu e debateu o sistema de Regulação da secretaria de Saúde do estado (Sesab). A representante do superintendente do setor, José Rodrigues, Miriam Cortez Bittencourt e o representante do Ministério da Saúde, o médico Paulo de Tarso, foram ao colegiado tratar sobre as ações do sistema, responsável pela marcação de exames e transferências de pacientes entre unidades de saúde atendentes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em sua fala, Miriam ressaltou que existe uma "maculação" da imagem do setor. Contudo, lembrou que "existe um trabalho incansável da gestão para o atendimento das demandas". Ela explicou que o principal vilão da regulação é a gestão de leitos hospitalares. "Nós não controlamos os leitos e não possuímos essa gestão de controle. Existe um desequilíbrio entre a demanda e as ofertas da vaga. O estado, por exemplo, aumentou as contratações de ofertas para ortopedia, mas ainda não dá conta, eu recebo, por dia, 30 a 40 casos de traumas por acidentes de motos", disse.

Em sua intervenção, o deputado Alex, através de sua experiência como secretário municipal de Saúde em Conceição do Coité, questionou sobre situações pontuais e exemplificou casos da região do sisal.  Um dos tópicos foi a Programação Pactuada Integrada (PPI), processo instituído pelo SUS para garantia do acesso da população a saúde. O peemedebista classificou o PPI como “fechado” as novas alterações e citou que a cidade de Conceição do Coité é pactuada com Itabuna, mas não tem condições e nunca o fez transferir um paciente ao sul da Bahia. Os atendimentos da hemodiálise também foram abordados, pois coiteenses que poderiam fazer o procedimento na cidade vizinha, Serrinha, acabam se descolando para Salvador.

Segundo Miriam, tais assuntos já estão em pauta. “Tem um grupo na Sesab trabalhando com representações dos secretários de Saúde. Eu acredito que no máximo em seis meses terão montadas novas bases para a PPI. Não cabe só aos estados, mas aos gestores municipais que precisam conhecer as redes dos seus municípios”, disse.

No tocante a hemodiálise, a representante da regulação confirmou que um dos assuntos que os municípios reclamam. “O problema é que não existem pactuações de exames de média complexidade”, explicou.


Ela também contou que a secretaria de Saúde está buscando a modernização do sistema e o secretário de Saúde, Fábio Vilas Boas, está na busca pela melhoria do setor na Bahia. "Para se ter uma ideia, muitas demandas chegam por fax. Estamos buscando a modernização da informatização da área", garantiu.

bocaonews

Jaques Wagner defende que Vaccari continue sendo tesoureiro do PT, mesmo na cadeia

RIO - O ministro da Defesa Jaques Wagner afirmou, na manhã dessa quarta-feira, no Rio de Janeiro, que não vê motivos para que o tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso nessa manhã, pela investigação da Operação Lava-jato, se afastasse das funções ou do partido político. Ele afirmou que não é favorável à tese de que basta uma denúncia para se afastar as pessoas.
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— Eu não vejo motivo (do afastamento de Vaccari), a não ser se ele for impedido de exercer o cargo dele, até que tenha uma conclusão definitiva do caso. Não sou muito do estilo de que, na suspeita, a gente vá logo afastando as pessoas - afirmou o ministro, dizendo que dava sua opinião como petista e não como governo, uma vez que avalia que há uma independência dos poderes já que a investigação está sendo feita pelo Ministério Público Federal e pela Justiça Federal.
O ministro disse ainda que esse episódio não é algo isolado e que demonstra que há problemas estruturais na política brasileira, que precisa ser revista com a reforma política. Ele citou alguns pontos que precisam ser alterados, como financiamento de campanha, as coligações proporcionais, o comércio do tempo de televisão e a diminuição dos custos de campanha.
— A política não pode ser caso de polícia. Se ela está assim, há algo errado, temos que mudar. A máquina de fazer política no Brasil está aliciada - disse o ministro.
Questionado se esse novo episódio aumenta a pressão sobre a presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner afirmou que não.

— Se tem alguém que está distante disso tudo, esse alguém se chama Dilma Rousseff. Algumas coisas simplesmente não colam, mesmo que a oposição queira. Parte dos problemas políticos que ela enfrenta é justamente pela sua rigidez e sua dureza nas relações políticas - confirmou.

O Globo

Equipe de campanha diz que Hillary Clinton virá ao Brasil pedir conselhos de Lula e Dilma

O site de noticias norte-americano "News Times" e a coluna política do site "American Revolution"  publicam hoje (14) uma matéria sobre a candidata á presidência Hillary Clinton pelos Democratas.
Segundo o jornal, após anunciar oficialmente sua candidatura, a equipe de campanha já faz a agenda da candidata pela corrida pela eleição.
Minutos depois de anunciar no Twitter a sua candidatura à nomeação democrata para as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos, Hillary Clinton informava que estava a caminho do estado do Iowa, onde arranca o prolongado processo das primárias. “Vou entrar no trilho da campanha para ganhar o vosso voto”, escreveu a ex-secretária de Estado, que aparece em todas as sondagens como a favorita à vitória.
Só em meados de Maio, depois de Hillary completar uma ronda semelhante pelo New Hampshire, o segundo Estado a votar nas primárias, e de estarem abertas sedes de campanha em todos os 50 estados do país, é que está prevista a realização de um grande comício de campanha de âmbito nacional – local e data ainda não foram divulgados.
Hillary deve se encontrar com chefes de estado e políticos importantes pela América Latina e outros país no mundo inteiro.
Segundo a equipe de campanha, Hillary deve vir ao Brasil já em novembro deste ano, para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, nos quais ela considera "exemplos de líderes".
Ela virá para pedir conselhos para modelo de governabilidade dos EUA, discutir futurar relações entre os países, além de conselhos econômicos e sociais.
Democrata considera o Brasil "exemplo de projeto que deu certo", e quer levar exemplos do país para os EUA, tais como o Bolsa Família que Hillary defende desde 2008.
Mulher do ex-presidente Bill Clinton, ex-senadora de Nova York e ex-secretária de Estado, Hillary possui perfil diferenciado ao marido, considerada mais liberal do que Bill.
O desafio, consideram os analistas, será acertar a “narrativa” da campanha, que terá de acentuar as diferenças políticas entre Clinton e o atual Presidente sem esconjurar as suas políticas e agenda progressista ou alienar as bases liberais. A conjuntura política é adversa: depois de dois mandatos de Obama, os ventos da mudança sopram do lado dos republicanos.
A corrida à nomeação republicana está, por enquanto, mais emocionante e competitiva, com três candidatos já declarados (Rubio, Ted Cruz e Rand Paul) e vários candidatos a candidato sonantes: Jeb Bush, o antigo governador da Florida, filho e irmão mais novo dos dois Presidentes Bush, é uma aposta certa, mas além dele podem voltar a lançar-se Mike Huckabee e Rick Santorum, e ainda os governadores Scott Walker e Chris Christie. Na votação, prevalecerá o concorrente que os conservadores acreditarem ter melhores hipóteses de vencer um duelo com Clinton.

Visita ao Brasil

Na corrida eleitoral, equipe de campanha da candidata democrata afirma que deve acertar visita para novembro deste ano.
Hillary deve ter encontro reservado com ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff em Brasilia. Objetivo principal da visita será pedir conselhos sobre projeto de governabilidade e propostas progressistas para o país, além de conselhos econômicos e sociais. Eles também irão discutir futuras relações entre os países.
Candidata possuí relação de amizade com Lula e Dilma e considera o país como "exemplo de projeto que deu certo".
Conselhos devem envolver modelo de governo progressista aos EUA, e discutir resgate a politica social, popular e econômica dos EUA.
Clinton deve fazer visitas a outros lideres na América Latina, ainda não acertados.

Planalto não confirma


Nossa equipe entrou em contato com o Planalto, que não confirmou a informação. Segundo as informações passadas, ninguém está sabendo disso ainda.

Por Redação - Portal Metrópole