quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Brasil é um dos países da América Latina com mais alunos em Harvard


Grupo de brasileiros que estuda em Harvard (Foto: Arquivo pessoal)O Brasil é um dos países da América Latina que mais possui alunos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, uma das mais conceituadas do mundo. Segundo levantamento divulgado pela instituição na semana passada, atualmente há 85 brasileiros em todas as escolas de Harvard, incluindo graduação e pós. O número subiu 37% em dois anos – em 2010, os brasileiros eram representados por 62 alunos. Neste ano, os estudantes Tábata Amaral, de São Paulo, e João Henrique Vogel, do Rio de Janeiro, ambos com 18 anos, foram aceitos na graduação e ajudaram a engrossar o número de brasileiros em Harvard.
Entre os latinos, os brasileiros perdem em representatividade por muito pouco para os mexicanos. Neste ano, eles são 86 em Harvard (um a mais do que os brasileiros); no ano passado eram 77; e em 2010, 83 estudantes. Entres os estrangeiros, quem lidera o ranking são os chineses (686), seguidos pelos canadenses (556) e sul-coreanos (304). No total, a instituição possui 21 mil estudantes, dos quais 4.404 são estrangeiros (veja tabela abaixo).
Associação de brasileiros
Deborah Alves, de 19 anos, é de São Paulo, está no seu segundo ano em Harvard e se tornou umas das co-presidentes da Harvard Undergraduate Brazilian Association (HUBA), em português, Associação dos Alunos Brasileiros de Graduação de Harvard.

A estudante diz que a imagem do brasileiro na universidade é muito positiva e o país causa curiosidade. “Tem muita gente que ama o Brasil e quando conhece um de nós fica contente, pergunta várias coisas, ainda mais com a Copa do Mundo e as Olimpíadas chegando”, diz.
ESTRANGEIROS MATRICULADOS EM HARVARD (novembro 2012)
PaísNº de alunos
Países da América Latina
Argentina38
Bolívia1
Brasil85
Chile35
Colômbia42
Costa Rica7
Equador8
El Salvador4
Guatemala2
Haiti1
México86
Nicarágua3
Panamá3
Paraguai3
Peru28
República Dominicana5
Uruguai6
Venezuela7
Países fora da América Latina
China686
Canadá556
Coreia do Sul304
Índia251
Reino Unido202
Alemanha154
Singapura138
Austrália118
Fonte: Universidade de Harvard
Deborah conta que o número de interessados em aprender o português aumentou, principalmente entre os latinos. Para ela, o contingente de brasileiros em Harvard deve ganhar força, pois os estudantes têm tido mais acesso às informações sobre o processo seletivo e conhecimento sobre a oportunidade de disputar vagas nas universidades americanas. “Harvard está definitivamente interessada em ter mais alunos brasileiros.”
A jovem quer se formar em ciências da computação e matemática, mas também tem interesse em artes visuais. Neste semestre, estuda música, desenho, economia e computação gráfica. E apesar de gostar muito da infraestrutura e das oportunidades oferecidas por Harvard, Deborah pretende voltar para casa quando se formar. “Adoro morar em Cambridge (nos Estados Unidos), mas sinto muita saudade do Brasil. Também acho que o Brasil tem potencial a ser desenvolvido na minha área e quero fazer parte disso.”
Cobiçada
O número de brasileiros admitidos em Harvard a cada ano não é fixo, não há uma cota pré-estabelecida. Mas a universidade é uma das mais cobiçadas por quem faz o ‘application’, vestibular americano. Além da prova em inglês que avalia o conhecimento e raciocínio em várias disciplinas, o candidato precisa passar por testes de proficiência em inglês, fazer cartas de recomendação, redações, entrevistas. Também são analisadas as atividades extracurriculares do estudante, como prática esportiva e trabalho voluntário.

Outra característica das universidades americanas é o sistema ‘liberal arts’, onde o aluno tem a possibilidade de definir a carreira que vai seguir em até dois anos do curso. Neste período, pode experimentar as disciplinas que mais os interessa, variando entre exatas, humanas, biológicas, artes, entre outros. Depois de optar por uma carreira específica ainda pode mesclar disciplinas de outros campos do conhecimento.
 
 
Fontes: News SAJ/G1

PM baiano integra ranking dos melhores atiradores do mundo

O major da Polícia Militar da Bahia, César Oliveira Castro, e mais três brasileiros receberam o título de melhores atiradores standard de tiro prático do mundo.
O evento esportivo que reuniu 400 atletas das mais diversas nações foi realizado no início de outubro, no Panamerican Handgun Championship de IPSC, no Club Paraguayo Tiro Practico, localizado em Assunção, no Paraguai.Entre as nações participantes estavam a Bolívia, Chile, África do Sul,Colômbia, Equador, Venezuela, Uruguai, Republica Tcheca, Aruba,entre outras.
Participando de competições de tiro em diversos países em campeonatos sul-americanos e pan-americanos, o major César integra a Delegação Brasileira de Tiro desde 95. Durante esses anos, o oficial já acumulou um total de seis títulos internacionais, 14 títulos brasileiros e 38 regionais. “Já participei de competições com mais 1500 atiradores de 96 países. Se destacar nesse contexto não é fácil, eu consegui, tenho orgulho disso”, enfatizou.

E não para por ai, novos desafios, como a participação nas Olimpíadas de 2016, já está nos planos do militar. “Meu maior sonho é representar a Polícia Militar e meu país numa Olimpíada, por isso estou saindo de uma divisão de arma que tem como base a pistola e partindo para espingarda. Vou começar do zero, mas estou pronto para recomeçar”, declarou.

Para aqueles que desejam seguir a carreira, o mestre resume numa só palavra: treinamento. Pois, além de ter uma base técnica,equipamento especializado é imprescindível treinamento. “Se você não treina, não será um bom atirador”, explicou. Há 24 anos na Corporação, o major Cesar Castro, atualmente comanda a 82ª Companhia Independente da Policia Militar, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB) – Paralela. As informações são da PM-BA.

Fonte: PMBA e Acorda Cidade/Blog de Tavares

Jovem que leiloou virgindade suspeita de prostituição

                             

Jovem que leiloou virgindade suspeita de prostituição

 
O Procurador-Geral do Brasil quer acusar a jovem que vendeu a virgindade por 600 mil euros de "prática de prostituição" e o realizador do documentário "Virgins Wanted", que promoveu o leilão, de "tráfico de seres humanos".
Catarina Migliorini leiloou a virgindade por 780 mil dólares, cerca de 600 mil euros. O "negócio", fechado no passado dia 24, no âmbito do programa "Virgins Wanted", do realizador australiano Justin Sisely, que pretende fazer um documentário sobre a vida de dois jovens, antes de depois da primeira experiência sexual.
O Procurador-Geral do Brasil, João Pedro Mello Filho, ordenou uma investigação "urgente" ao programa "Virgins Wanted". Numa carta enviada ao ministro dos Negócios Estrangeiros do Brasil, Mello Filho considera que o realizador Justin Sisely deve ser impedido "de cometer um crime".
"Em princípio, parece-me que a situação configura um crime de tráfico de seres humanos, punível ao abrigo das leis internacionais", disse Mello Filho, citado pelo "tablóide" britânico "The Daily Telegraph".
O Procurador-Geral brasileiro exorta, ainda, as autoridades da Austrália, onde Catarina está de momento, a filmar o documentário, a cancelar o visto à jovem brasileira, forçando-a a regressar a casa, para ser acusada da "prática de prostituição".
A brasileira Catarina Migliorini e o russo Alexander Stepanov foram os escolhidos par embarcar no projeto "Virgins Wanted". A virgindade da rapariga foi licitada por um japonês, mencionado como Natsu, que ofereceu 780 mil dólares, cerca de 600 mil euros. Uma brasileira, Nene B, ofereceu três mil dólares (cerca de 2300 euros) pela primeira vez do rapaz.

in JN