O preço dos remédios deve ter
reajuste máximo entre 5% e 7,7% neste ano, segundo estimativas da indústria
farmacêutica. Os valores são superiores aos do ano passado, quando variavam de
1% a 5,7%, e também da inflação oficial de 2014 (6,41%). Os percentuais
oficiais de reajuste máximo devem ser divulgados pela Câmara de Regulação do
Mercado de Medicamentos (Cmed), no dia 31 de março. A previsão, no entanto, é
que haja pouca variação em relação aos cálculos da indústria. A estimativa
deste ano foi feita com base nos índices que, junto com a inflação, compõem o
novo cálculo adotado pelo governo para fixar o reajuste máximo do preço dos
medicamentos. Os índices, que se baseiam em fatores como produtividade e custos
dos insumos, foram divulgados no Diário Oficial da União ontem. Em geral, o
reajuste é dividido em três faixas, com base na concentração do mercado. Assim,
medicamentos mais simples e produzidos por mais empresas costumam ter permissão
de reajuste maior, uma vez que a indústria costuma baixar os preços para manter
a concorrência.
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