sexta-feira, 27 de março de 2015

Remédios vão ter reajuste máximo acima da inflação

O preço dos remédios deve ter reajuste máximo entre 5% e 7,7% neste ano, segundo estimativas da indústria farmacêutica. Os valores são superiores aos do ano passado, quando variavam de 1% a 5,7%, e também da inflação oficial de 2014 (6,41%). Os percentuais oficiais de reajuste máximo devem ser divulgados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), no dia 31 de março. A previsão, no entanto, é que haja pouca variação em relação aos cálculos da indústria. A estimativa deste ano foi feita com base nos índices que, junto com a inflação, compõem o novo cálculo adotado pelo governo para fixar o reajuste máximo do preço dos medicamentos. Os índices, que se baseiam em fatores como produtividade e custos dos insumos, foram divulgados no Diário Oficial da União ontem. Em geral, o reajuste é dividido em três faixas, com base na concentração do mercado. Assim, medicamentos mais simples e produzidos por mais empresas costumam ter permissão de reajuste maior, uma vez que a indústria costuma baixar os preços para manter a concorrência.

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