Jovem que leiloou virgindade suspeita de prostituição
O
Procurador-Geral do Brasil quer acusar a jovem que vendeu a virgindade por 600
mil euros de "prática de prostituição" e o realizador do documentário "Virgins
Wanted", que promoveu o leilão, de "tráfico de seres
humanos".
Catarina Migliorini leiloou a
virgindade por 780 mil dólares, cerca de 600 mil euros. O "negócio", fechado no
passado dia 24, no âmbito do programa "Virgins Wanted", do realizador
australiano Justin Sisely, que pretende fazer um documentário sobre a vida de
dois jovens, antes de depois da primeira experiência sexual.
O
Procurador-Geral do Brasil, João Pedro Mello Filho, ordenou uma investigação
"urgente" ao programa "Virgins Wanted". Numa carta enviada ao ministro dos
Negócios Estrangeiros do Brasil, Mello Filho considera que o realizador Justin
Sisely deve ser impedido "de cometer um crime".
"Em princípio, parece-me que a situação
configura um crime de tráfico de seres humanos, punível ao abrigo das leis
internacionais", disse Mello Filho, citado pelo "tablóide" britânico "The Daily
Telegraph".
O
Procurador-Geral brasileiro exorta, ainda, as autoridades da Austrália, onde
Catarina está de momento, a filmar o documentário, a cancelar o visto à jovem
brasileira, forçando-a a regressar a casa, para ser acusada da "prática de
prostituição".
A
brasileira Catarina Migliorini e o russo Alexander Stepanov foram os escolhidos
par embarcar no projeto "Virgins Wanted". A virgindade da rapariga foi licitada
por um japonês, mencionado como Natsu, que ofereceu 780 mil dólares, cerca de
600 mil euros. Uma brasileira, Nene B, ofereceu três mil dólares (cerca de 2300
euros) pela primeira vez do rapaz.
in JN
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