Enquanto as estradas brasileiras ficam em estado deploráveis causando acidentes e tirando vidas. O órgão responsável por elas está envolvido em escândalos e corrupção.
No Brasil as coisas funcionam desse jeito. O que é para beneficiar o povo os governantes e gestores reposáeis, não dão a devida importância. O exemplo do que a mídia brasileira está mostrando, as estradas brasileiras estão sendo usadas para enriquecer, financiar, manter políticos perpetuando no poder e empresas ligadas a eles.
As estradas do norte do país onde tem que passar caminhões que abastecem a população estão de forma intransitáveis, fazendo com que as mercadorias que abastecem aquela população cheguem atrasadas deixando as mercadorias mais caras.
Outro fato são as privatizações de muitas estradas federais no Brasil, alegada pela falta de recurso para sua manutenção. Se os recursos que são destinados há obras de manutenção e recuperação de nossas estradas, fossem usados corretamente, as estradas de nosso país estaria em bom estado de conservação e não estavam sendo vendidas, privando assim o direito constitucional de ir e vir dos brasileiros.
Infelizmente essa é a realidade brasileira.
O escândalo do Dnit é apenas a ponta do “iceberg”, se fizer uma varredura em outros ministérios não será diferente. "A saúde, por exemplo, está na uti", de norte a sul do país está caótica. Os maus políticos usam os recursos da saúde para perpetua-se no poder, através do contato direto que têm com a população, então, eles manipulam através de seu bem mais precioso, que é a saúde.
Enquanto isso os diretores e ministro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) esbanjam dinheiro que deveriam ser invertido nas nossas estradas.
Exemplo: "LUIZ ANTONIO Pagot constrói casa de 2,5 milhões de reais em Cuiabá"Alex Silva
Comentando 1° parágrafo, ressalto que as implicações do mal estado de conservação das estradas não estão atreladas só a corrupção no Ministério dos Transportes, como vem sendo veiculada na imprensa, mas, também ao modelo de máquinas que trafegam nas mesmas.
ResponderExcluirSabemos que a base de movimentação do negócio das transportadoras é o asfalto por onde escoa suas transações comerciais. E este não tem seu limite de suportabilidade de carga respeitado.
Não é segredo que de uns tempos pra cá os caminhões são dotados de maior torque em suas trações e suportam mais peso. Cruzando esta informação com a falta de controle efetivo nas balanças das estradas, temos aí uma equação que termina com a exposição do piso ao sobre peso, par ao qual não foi construído.
Não convence ao senso racional ouvir empresários e caminhoneiros reclamarem das estradas, sendo eles próprios os principais destruidores desta, quando sobre carregam seus caminhões, em face da sua necessidade de cada vez mais transportarem mais e maiores cargas em menor tempo.
Se, como relata a imprensa, as empresas transportadoras “negociam” com a fiscalização das estradas para que “permitam” a passagem dos caminhões com sobrepeso, elas estão jogando contra seu próprio negócio. Uma vez que a carga poderá não chegar ao seu destino no tempo, nem nas condições previstos.
Entendo que se a atividade tem sua lucratividade comprometida pelas estradas, deve partir deste segmento propostas que garantam o respeito aos limites das pavimentações.
Reclamar do poder público e solapar sua base de negócio, é desconsiderar sua capacidade de administrar o negócio ou a clara declaração de que estão no ramo inadequado para seu perfil.
Nailton Cardoso.